quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A Cidade do Sol - Khaled Hosseini

O livro fala basicamente da complexidade de sentimentos. Sentimentos femininos. Hosseini nos transporta magistralmente ao Afeganistão para nos apresentar, primeiro, á Mariam. Filha de um relacionamento extra-conjugal que vive com a mãe numa simples choupana afastada da cidade, e que ás vezes recebe a visita do pai, o qual ela ama de todo o seu coração. Pai esse, que na verdade tem vergonha dessa filha, por justamente ela ser uma bastarda.
Com a morte da mãe de Marian, ela é entregue a Rashid, comerciante de 45 anos, violento e que será seu marido e algoz, por toda a vida. Por todas as páginas, podemos ter uma noção do que é ser mulher e viver no Afeganistão. Surras e agressões constantes, humilhações diárias, sem direito a reclamar.
Porém, Marian não esperava que o destino (que sempre foi cruel) a presenteasse com o maior presente que ela poderia ganhar. Uma amiga, Laila. Aquela a quem amou como mãe e amiga.
Laila, é o oposto de Marian. Jovem inteligente e muito bonita, com um futuro pela frente, que foi destruído pela guerra, a morte de seus pais e a fuga de Tariq, seu amor. Ela foi salva justamente por Rashid, dos escombros da casa na qual vivia com os pais. Sem saída, ela acaba se casando com ele, mesmo grávida de Tariq. Assim juntando seu destino ao de Marian.
Destino esse que foi cruel tanto a uma quanto à outra. Não vale a pena para você que ainda não conhece o livro, saber o final dele através desse artigo. O importante é que Khaled Hosseini nos dá de presente com A Cidade do Sol, duas lindas  lições: Ver a beleza nas coisas simples e que nas adversidades podem nascer coisas lindas, como: amor, amizade, respeito, cumplicidade e companheirismo.

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